CSS Drop Down Menu by PureCSSMenu.com

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras - Crítica


Muita adrenalina e mistério com doses exageradamente incríveis de um humor inteligente e divertido.

Robert Downey Jr. despensa comentários com sua segunda atuação como Sherlock Holmes. Ele traz o personagem à vida, mas de uma forma diferente da qual o conhecemos nos livros e filmes antigos. Ele torna a excentricidade do investigador extrema em todos os sentidos, quase que beirando a loucura. O Sherlock de Downey pode não ser louco, mas ele com certeza têm um pé no reino da birutice. Se no primeiro filme o achava inteligentemente maluco, nessa sequencia é explorado ainda mais esse lado “excêntrico” do personagem. Com maestria Robert Downey Jr. nos presenteia com um personagem tão carismático quanto Jack Sparrow em seu primeiro piratas do caribe.


Se você não viu o primeiro filme, não se preocupe, pois apesar de ser uma sequencia o filme não complica e as únicas pontas soltas que são aproveitadas do ultimo filme é o caso platônico de Holmes com Irene Adler e o casamento de Watson com Mary.


A trama se desenrola com os misteriosos atentados e explosões gerando um conflito entre França e Alemanha trazendo à tona a possibilidade de uma primeira guerra mundial. Com sua percepção peculiar e aguçada, Sherlock Holmes sabe que tem “caroço nesse angu” e apesar de saber quem é o autor das tramóias, sua grande missão vai ser encontrar provas para incriminar o autor dos atentados. O antagonista desse filme, o arque inimigo do detetive é – Moriarty -, o misterioso e oculto sujeito do primeiro filme onde aparecia apenas nas sombras. Além de frio e impiedoso é tão astuto quanto Holmes e dessa forma acaba elevando a investigação para uma disputa pessoal entre os egos intelectualmente aguçados das duas partes. E como se não bastasse um, temos dois Holmes.


Apesar de Watson ter assumido um relacionamento e se afastado das confusões em que Sherlock se mete, acaba sendo impossível se livrar de mais essa alias, Sherlock Holmes sem o caro Watson é a mesma coisa que queijo sem goiabada, Romeu sem Julieta e por aí vai. Você vai pensar, - Ah, inventaram uma desculpa qualquer para colocar ele na trama novamente. Pode até ser, talvez, mas sem dúvidas as coisas acontecem de uma forma tão divertida e com tantas gargalhadas que é impossível torcer o nariz para o roteiro tão bem escrito por Michele Mulroney e Kieran Mulroney. Watson é o ponto de equilíbrio de Holmes e a todo tempo tenta colocar os pés do investigador no chão, mas isso acaba levando a varias discussões que tornam as situações ainda mais engraçadas. A cena do trem é com certeza uma das mais cômicas.


Sherlock Holmes – O Jogo de Sombras, assim como missão impossível 4, consegue fazer o que muitos outros filmes tem medo de fazer, abandonar o clichezento romance artificial, como resultado consegue evoluir e tornar os personagens mais humanos. Nada contra filmes de romance, mas há algo além do romantismo previsível desse tipo de filme que com certeza deveria ser mais bem explorado. A participação da atriz sueca Naoomi Rapace (A hacker Lisbeth Salander dos filmes suecos da trilogia Millennium e atual protagonista do prelúdio de Alien - o oitavo passageiro), ajuda a incrementar a trama, mas acaba não cativando, devido falta de coisas para ela fazer. Ao menos apreciamos sua beleza exótica.


As sequencias de ação são incríveis e de tirar o folego, principalmente a cena da floresta! Umas das melhores e mais empolgantes cenas que já vi no cinema. A dinâmica da filmagem e o bullet-time dinâmico usado de maneira sublime, vai fazer você querer saltar da poltrona do cinema de tão impressionados que vão ficar com a bala de canhão rasgando as arvores da floresta durante a fuga desabalada em slow-motion high definition de outra dimensão proporcionado pela câmera Phanton utilizada pelo diretor, que grava até mil quadros por segundo (uma câmera normal faz 24). Realmente de outra dimensão! Caraca quero ver de novo! Kkk Muito F@#$!!!


Sem falar do clímax e desfecho do filme ao lado da mesa de xadrez, simplesmente genial!

A trilha sonora composta pelo mestre Hans Zimmer é explendida e com seus violinos melodiosos acompanha a altura as cenas de ação mostrando o porquê ele é o cara que compôs musicas para filmes grandiosos como: Batman - O Cavaleiro das Trevas; Inception; Piratas do Caribe; e até mesmo os games Call of Duty: Modern Warfare 2 e Crysis 2.
Trabalho impecável.

Com todos esses ingredientes de primeira, o diretor Guy Ritchie (RocknRolla e Snatch – Porcos e diamantes) entrega ao publico uma das aventuras mais divertidas do ano. O seu maior defeito é termos que esperar a produção do terceiro longa. Hoje em dia é raro termos filmes de aventura verdadeiramente engraçados e divertido como esse, ainda mais uma sequencia.
Sherlock Holmes arrebenta em sua sequencia e de cara entra para a lista do Robô dos melhores filmes de 2012.


Confira o trailer:


Garanta seu ingresso o quanto antes, você vai agradecer a dica do Robô Guerreiro! Depois nos conte o que achou!

Ótima sessão!

Nenhum comentário:

Postar um comentário