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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Capitão America & Super 8

É o final de semana do dia dos pais do recém nascido Robô Guerreiro foi agitado, com heróis e monstros!

Capitão América

Uma coisa eu deixo bem clara! Nunca fui fã de quadrinhos americanos, sempre estive completamente voltado para o lado nipônico da força, no entanto nunca deixei de assistir a um filme baseado no universo dos Super Heróis do tio Sam, seja lá eles da Marvel ou DC.
Com o Capitão não foi diferente, apesar de estar com o pé atrás em relação ao bombardeio patriótico norte americano que poderia adentrar em minha mente e destruir minha sanidade, eu me acalmei respirei fundo e assisti o filme!
Tenho que admitir, a atuação de Chris Evans superou minhas expectativas, apagando completamente a imagem do tocha tosco e mulherengo do Quarteto fantástico, entretanto o único personagem que realmente conquistou pelo carisma foi o Dr. Abraham Erskine, que age como um mentor para menino em ascenção. Hugo Weaving (Caveira vermelha) não fica atrás com seu desempenho e talento para vivenciar vilões (Ele nasceu para isso), pena que não teve tanto tempo para desenvolver o perversonagem fantástico.


Em minha opinião o longa peca em vários pontos, como no exagero tecnológico. A história se passa nos anos de conflito da Segunda Guerra Mundial e a Marvel acabou colocando tudo que é tipo de aparatos e armas futuristas. Sei lá cara, foi exagero e nem mesmo os personagens se espantam com tamanha tecnologia do inimigo. O choque se resume apenas em estar correndo, parar olhar aquela arma fodastica e com design saído de games de ultima geração, sem nenhuma hesitação ou pergunta do tipo: 


- Como, raios, se faz para usar isso?
Empunha a “defuquingum” e simplesmente sai atirando. O mesmo acontece com os veículos!
- Ah, mas Filipe, é um filme né, eeerrr! Além disso, é da Marvel!
Tá eu sei disso, além de tudo eu tenho essa mesma opinião. Cara, você está assistindo um filme para se divertir, e não para comparar, apontar mentiras, forçações ou simplesmente comparar com a realidade! Mas há um certo nível de aceitabilidade, até o ponto que começa a nascer um sentimento de vergonha alheia dentro de você, e então começa a olhar em volta para ver se os outros estão notando o mesmo.
Fora esse pequeno detalhe, a trilha sonora é fraca e deixa a desejar ou é sinfonicamente exagerada nos momentos que seriam de maior tensão ou dramaticidade, além desse desequilíbrio, faltou aquele toque único nas melodias... como posso explicar... hum! Ah, quando escutamos a musica do Piratas do caribe ou do Jurassic Park, deduzimos no exato momento seus respectivos filme, com o pobre capitão não. Coitado, nem mesmo ele iria identificar a musica tema do seu próprio filme.


Kkkkk nossa, estou destruindo o filme! Ah meo, eu estou sendo sincero, e olha que eu nem falei tudo.
O longa do Capitão se resume a um trailer de 124min dos Vingadores, Yes man, o roteiro que poderia ser ótimo, acaba se perdendo em vários pontos, adiantando os momentos do herói em vários flash’s. As referências no estilo de filmagem a lá Caçadores da Arca perdida, como o Omelete comentou, está presente, porem se resume a propaganda do AXE de alguns segundos que vemos na TV!
Agora, a maneira que foi encarada a promoção de Steve Rogers, de soldado raso para Capitão foi genião e hilário, colocando em paralelo a realidade e fantasia, agora, de uma maneira completamente aceitável e divertida de se ver!
Capitão América é mais um blockbuster para passa tempo, não é um filme ruim, mas também não é ótimo como os outros filmes da Marvel, infelizmente a atitude do estúdio de transformar o roteiro em gancho para outro filme, prejudicou a qualidade, potencial e o carisma da obra no geral.
Apesar de tudo, o trailer dos Vingadores no final dos Créditos é de deixar com água na boca!

Segundo tempo, a hora da virada! Super 8


Cara, não sei se foi apenas comigo ou é no geral que isso aconteceu, mas tem coisa errada nesse filme. Kkk
Nos primeiros cinco minutos de filme eu já estava completamente imerso na história e vivendo o sentimento dos personagens. Aos dez minutos de exibição eu estava morrendo de medo que o filme terminasse logo, eu realmente não queria que o filme chegasse ao fim!
A união de Steven Spielberg e J. J. Abrams foi como queijo e goiabada, e com essa mistura de universo, E.T. o extraterrestre e Cloverfield, nasceu uma sensação nostálgica aplicada propositalmente pelos dois, na qual não queremos escapar de maneira nenhuma!


Sensação que nos faz parar e relembrar a velha infância quando nem tudo era tão rápido quanto é atualmente, quando ao invés de mergulhar em redes sociais em nosso tempo livre, olhávamos pela janela aquele tempo ensolarado e na melhor das disposições agarrávamos nossas biscicletas, fugindo rapidamente das rédeas dos pais para nos aventurar pelas ruas e becos do bairro.


Lembra dos Goonies, De volta para o futuro e do próprio E. T.? Sim, Super 8 explora o que de mais maravilhoso esses filmes possuíam, o carisma infantil, a amizade incondicional, o primeiro amor e tudo de melhor que você possa lembrar desses clássicos!


A turma dos garotos arteiros é sem dúvida nenhuma, inesquecível, cada integrante com sua qualidade ou defeito, cativante das duas maneiras, desde o piromaniaco até o amigo que tem a irmã mais quente do bairro (Realmente, ela consegue roubar a cena).
O mais interessante é que o roteiro se desdobra em vários planos: A crise familiar, o núcleo de amigos com um objetivo e a conspiração do governo. Pedemos contar três filmes em um. As três tramas se entrelaçam criando um vinculo de curiosidade, suspense e fantasia que fazem você se agarrar mais ainda a realidade apresentada.




A visão infantil sobre tudo que está acontecendo é explorada ao Maximo em todos os sentidos, nos trazendo a ternura da mais pura inocência, a coragem mascarada de um medo do desconhecido! A Atuação do elenco é incrível e dispensa qualquer comentário! As sequências de ação geram arrepios de tão tensas e os efeitos especiais surpreendem, tanto na cena do trem quanto no clímax!
A trilha... fantástica, extremamente caprichada, na verdade a película no geral foi bem pensada e com extremo capricho!
As referencias aos filmes dos anos 80, tanto de ficção quanto de horror (Principalmente os clássicos de Zumbis), são fortes e algumas são jogadas em nossa cara com muito humor, como a “Indústria Química Romero” (O filme dos garotos é um show a parte).


Além de ser um filme apaixonante, ele se mostra descaradamente um filme apaixonado por uma época, por uma época que sempre vamos sentir vontade de voltar a vive-lá, e a cada momento que assistirmos Super 8, vai ser um passeio ao passado dentro do Delorian com Marty e o doutor!


To apaixonado por esse filme. Vou assistir novamente!


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